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Intervalo de ano
1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e243909, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1422399

RESUMO

O ingresso na universidade é marcado por intensas transformações pessoais e pela necessidade de adaptação para um modelo de ensino mais autônomo. Esse cenário pode contribuir para o surgimento de sentimentos de solidão e impactar a qualidade de vida dos universitários. O presente estudo visou investigar as relações entre a solidão e a qualidade de vida em universitários de uma universidade pública do interior de Minas Gerais. Participaram da pesquisa 268 estudantes de graduação selecionados aleatoriamente. Como instrumentos, foram utilizados um questionário sociodemográfico e de hábitos de vida, o Medical Outcomes Study 36 - item Short Form (SF-36), e a Escala Brasileira de Solidão (UCLA-BR). Foram conduzidas análises descritivas e inferenciais (correlação, Kruskal-Wallis e regressão logística). O domínio da qualidade de vida com maior escore foi Capacidade Funcional e Vitalidade foi o menor. Referente à solidão, 60,82% da amostra apresentou nível mínimo. Houve associação significativa entre a solidão e seis domínios da qualidade de vida. A solidão dobrou a chance de pior qualidade de vida nos domínios: aspectos sociais (β = 2,66), limitação emocional (β = 2,18) e saúde mental (β = 2,61). Conclui-se que a solidão impacta negativamente a qualidade de vida dos universitários e que, por isso, são necessárias intervenções para essa população.(AU)


Enrollment in the university is marked by intense personal transformations and the need to adapt to a more autonomous teaching model. This scenario can contribute to the emergence of feelings of loneliness and impact the quality of life of college students. This study aimed to investigate the relationship between loneliness and quality of life in college students at a public university in the interior of the state of Minas Gerais. A total of 268 undergraduate students randomly select took part in the study. The instruments used were a sociodemographic and lifestyle questionnaire, the Medical Outcomes Study 36 - item Short Form (SF-36), and the Brazilian Loneliness Scale (UCLA-BR). Descriptive and inferential analyzes were conducted (correlation, Kruskal-Wallis, and logistic regression). The highest score in the quality of life's domain was Functional Capacity and the lowest was Vitality. Regarding loneliness, 60.82% of the sample had a minimum level. There was a significant association between loneliness and six quality of life domains. Loneliness doubled the chance of worse quality of life for the domains: social aspects (β = 2.66), emotional limitation (β = 2.18), and mental health (β = 2.61). In conclusion, loneliness negatively impacts the quality of life of university students and, therefore, interventions are required for this population.(AU)


El ingreso a la universidad está marcado por intensas transformaciones personales y la necesidad de adaptarse a un modelo de enseñanza más autónomo. Este escenario puede contribuir a la aparición de sentimientos de soledad e impactar la calidad de vida de los estudiantes universitarios. Este estudio tuvo como objetivo investigar las relaciones entre la soledad y la calidad de vida en los estudiantes universitarios de una universidad pública del interior de Minas Gerais (Brasil). En la investigación participaron 268 estudiantes universitarios seleccionados al azar. Los instrumentos que se utilizaron fueron cuestionario de hábitos sociodemográficos y de estilo de vida, el Medical Outcomes Study 36 -item Short Form (SF-36) y la Escala de soledad brasileña (UCLA-BR). Se realizaron análisis descriptivos e inferenciales (correlación, Kruskal-Wallis y regresión logística). El dominio de la calidad de vida con la puntuación más alta fue la capacidad funcional, y el de la vitalidad fue la más baja. En cuanto a la soledad, el 60,82% de la muestra presentó nivel mínimo. Hubo una asociación significativa entre la soledad y seis dominios de calidad de vida. La soledad duplicó la posibilidad de una peor calidad de vida para los dominios: aspectos sociales (β = 2,66), limitación emocional (β = 2,18) y salud mental (β = 2,61). Se concluye que la soledad afecta negativamente la calidad de vida de los estudiantes universitarios y, por lo tanto, está prohibida para esta población.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Qualidade de Vida , Estudantes , Solidão , Pânico , Desenvolvimento da Personalidade , Psicologia , Psicopatologia , Vergonha , Apoio Social , Serviços de Saúde para Estudantes , Universidades , Adaptação Psicológica , Comportamento Autodestrutivo , Transtornos Psicóticos Afetivos , Depressão , Educação , Prevenção de Doenças , Medo , Tristeza , Angústia Psicológica , Interação Social , Culpa
2.
Psicol. ciênc. prof ; 42: e242788, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1422370

RESUMO

A falta de recursos para lidar com situações desafiadoras pode dificultar o ajuste do estudante à universidade e aumentar o risco de fracasso acadêmico. Pensando nisso, o objetivo deste estudo foi verificar se há relação entre o perfil, os hábitos de vida, as vivências acadêmicas e a resiliência de graduandos das áreas da saúde e Psicologia. Trata-se de um estudo transversal e inferencial. Participaram 361 graduandos dos cursos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Terapia Ocupacional e Psicologia, matriculados em três instituições federais de Ensino Superior do interior de Minas Gerais. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e de hábitos de vida, a Escala de Resiliência e o Questionário de Vivências Acadêmicas - versão reduzida -, respondidos de forma on-line pelos universitários, bem como análises descritivas e correlacionais. Os resultados mostraram resiliência média para a maioria dos universitários e boa adaptação ao contexto universitário, além de relações entre a resiliência e o período cursado, estar em psicoterapia, avaliar positivamente a própria saúde e todas as dimensões das vivências acadêmicas. Conclui-se que a resiliência é uma capacidade importante para enfrentar as demandas da graduação e que é possível desenvolvê-la, especialmente durante o começo da graduação e com a adoção de intervenções focadas no autoconhecimento, na autoeficácia e em boas estratégias de enfrentamento. Desenvolver a resiliência nos estudantes pode colaborar para a promoção da saúde desta população e a redução da evasão no Ensino Superior.(AU)


The lack of resources to deal with challenging situations may hinder the student's adjustment to the university and increase the risk of academic failure. With this in mind, this study aimed to verify whether there is a relationship between the profile, life habits, academic experiences, and resilience of undergraduate students in the areas of Health and Psychology. This is a cross-sectional and inferential study. A total of 361 undergraduate students of Biomedicine, Physical Education, Nursing, Pharmacy, Physical Therapy, Medicine, Nutrition, Occupational Therapy, and Psychology, registered in three Federal Institutions of Higher Education in the interior of Minas Gerais participated in the study. We used a sociodemographic and lifestyle questionnaire, the Resilience Scale, and the Questionnaire of Academic Experiences - short version, answered online by the undergraduates, and descriptive and correlational analyses. The results showed average resilience for most university students and good adaptation to the university context, as well as showing relationships between resilience and the study period, being in psychotherapy, positively evaluating their own health, and all dimensions of academic experiences. We conclude that resilience is an important capacity to face the demands of undergraduate courses and that developing it is possible, especially during the beginning of undergraduate life and by adopting interventions focused on self-knowledge, self-efficacy, and good coping strategies. Developing the resilience of students can contribute to promote health in this population and reduce dropout rates in higher education.(AU)


La falta de recursos para afrontar situaciones desafiantes puede dificultar la adaptación del estudiante a la universidad y aumentar el riesgo de fracaso académico. Con esto en mente, el objetivo de este estudio fue verificar si existe una relación entre el perfil, los hábitos de vida, las experiencias académicas y la resiliencia de los estudiantes de grado en las áreas de Salud y Psicología. Se trata de un estudio transversal e inferencial. Participaron 361 estudiantes de pregrado de Biomedicina, Educación Física, Enfermería, Farmacia, Fisioterapia, Medicina, Nutrición, Terapia Ocupacional y Psicología, matriculados en tres Instituciones Federales de Educación Superior del interior de Minas Gerais. Se utilizó un cuestionario sociodemográfico y de hábitos de vida, la Escala de Resiliencia y el Cuestionario de Vivencias Académicas - Versión Reducida, que los universitarios respondieron en línea, y se realizaron análisis descriptivos y correlativos. Los resultados mostraron una resiliencia media para la mayoría de los estudiantes universitarios y una buena adaptación al contexto universitario, además mostraron relaciones entre la resiliencia y el periodo estudiado, estar en psicoterapia, evaluar positivamente su propia salud y todas las dimensiones de las experiencias académicas. Concluimos que la resiliencia es una capacidad importante para afrontar las exigencias de la graduación y que es posible desarrollarla, especialmente durante el inicio de esta y con la adopción de intervenciones centradas en el autoconocimiento, la autoeficacia y las buenas estrategias de afrontamiento. Desarrollar la resiliencia de los estudiantes puede contribuir a promover la salud de esta población y a reducir el abandono escolar en la enseñanza superior.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Estudantes , Universidades , Adaptação Psicológica , Saúde Mental , Resiliência Psicológica , Fracasso Acadêmico , Ansiedade , Psicologia , Psicoterapia , Autocuidado , Meio Social , Depressão , Habilidades Sociais , Angústia Psicológica , Hábitos , Relações Interpessoais , Aprendizagem
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